Com o objetivo de proporcionar aos cotistas a valorização e a rentabilidade por meio de transações envolvendo ativos imobiliários estressados provenientes de esteiras judiciais e retomados por bancos – uma classe de ativos tradicionalmente inacessível, opaca e ilíquida, o fundo de investimento imobiliário (B3: ROOF11), atuante nesse mercado adquire propriedades por um valor descontado e, após regularizada a situação, os imóveis são vendidos por um valor maior, mas ainda abaixo do valor de avaliação de mercado.

Os ativos são diversos e podem ser frações ideais ou imóveis urbanos em sua integralidade, como casas e apartamentos residenciais, terrenos e lotes localizados no Estado de São Paulo. A proptech ROOFTOP, consultoria imobiliária especializada do ROOF11 pré-seleciona os imóveis para aquisição do fundo, mas é preciso que se enquadrem em alguns critérios, como:

  • Propriedade ou posse esteja sob discussão administrativa ou judicial;
  • Cujos proprietários tenham problemas de crédito ou liquidez, sejam réus em ações judiciais;
  • Cujos proprietários tenham processos administrativos de qualquer natureza, inclusive fiscais e trabalhistas;
  • Imóveis que estejam em processo de recuperação judicial, falência, liquidação judicial ou extrajudicial, insolvência civil, intervenção ou outros similares;
  • Imóveis que estejam sujeitos a ônus reais ou outros gravames contratuais, legais, judiciais ou administrativos, inclusive penhoras, arrestos, arrolamentos ou indisponibilidade;
  • Imóveis que sejam adquiridos em leilões ou vendas judiciais, ou em processos de execução judicial ou extrajudicial, recuperação judicial ou falência;
  • Ativos imobiliários que de outra forma estejam sujeitos a dúvidas ou dívidas que prejudiquem sua liquidez ou avaliação;
  • Imóveis que possuam pendências documentais ou de registro de qualquer natureza;
  • Ativos originados de carteiras imobiliárias de instituições financeiras (bancos) e que tenham alguma das características mencionadas nos itens acima.

De acordo com o relatório de performance de vendas iniciais de parte dos imóveis do portfólio do fundo. Com essas vendas, a ROOFTOP retornou 48% em capital aos investidores do fundo ROOF11 até o momento. As vendas em conjunto, apresentaram uma TIR líquida superior a 33%, representando um desempenho significativo em relação à subscrição e ao mercado. 

O veículo desempenha um papel importante para a sociedade, que por um lado provê liquidez de capital para credores em disputas judiciais, colocando fim às essas disputas, e por outro lado revitaliza e restaura os ativos imobiliários adquiridos que antes se encontravam com pendências jurídicas, financeiras e castigados por falta de zelo e manutenção. Assim, uma vez regularizados, os imóveis são ofertados ao mercado a preços atrativos já livres de suas pendências passadas, resultando em ganho de capital aos financiadores da nossa operação cursada por nossos fundos imobiliários.

Afirma Daniel Gava, CEO da ROOFTOP.
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